São palavras que ganham significado específico a partir do momento em que temos nos braços aquele pequenino ser, indefeso e ingênuo
Milhões de dúvidas e preocupações em cada passo, entretanto, aquela criança consegue trazer paz e alegria em meio a isso! Estranho que num minuto tudo pareça caótico, especialmente quando estreamos esse papel, e no minuto seguinte as coisas encontrem seu lugar.
Gostaria de definir com palavras os sentimentos que invadem nosso ser, contudo, são tantos e tão variados que sem uma alegoria seria difícil e, nesse ponto, penso que ser mãe é embarcar numa montanha-russa readaptada! Com altos, baixos, loops, ziguezagues, trechos sinuosos, além de muitos em linhas retas e tranquilas! Por vezes levamos sustos enormes com solavancos inesperados, e ai daquelas que não puserem o cinto de segurança! Em outras somos levadas pela emoção, soltamos os braços e gritamos, descabeladas, feito loucas! Só não enfartamos com tudo isso porque descobrimos que há trechos de calmaria nessa montanha-russa, revigorantes e até relaxantes, em que é possível sentir a brisa ao invés das rajadas de vento, e, exatamente por conta deles, nos recompomos, ajeitamos a cabeleira, respiramos fundo e nos preparamos para a próxima volta, já que sabemos, depois de algumas experiências, como é enfrentar essa viagem. Subiu? Não tem volta, hein! Tem quem queira até repetir a dose mais de uma vez! Tem quem ache o brinquedo sem graça e não queira embarcar, mas, quem pôde tem uma visão bem diferente do mundo, visto através de outros olhinhos!
Desejo a cada mamãe um dia muito feliz, aliás, muitos dias felizes! Aproveite bem o embarque!– um anjinho! Sim, bebês são anjos para mim, acredito que sejam para todas as mães, pois, naquele instante no qual se costuma dizer "agora a ficha caiu! Sou mãe! Como faço?", existe dentro de cada mulher disposta a aceitar essa dádiva uma força propulsora que é despertada com o nascimento, até então a gravidez é um período de transições, de ansiedades, de preparo, mas, não se compara com o que acontece depois dela. Mesmo a mais consciente, a mais instruída, a mais forte das mulheres tende a se desequilibrar, a perder o chão, a temer tudo e todos quando assume tão importante papel tornando-se mãe.
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